terça-feira, 13 de outubro de 2015

Concertos SESI SP

Redescoberta do Romantismo Brasileiro – Obras Inéditas para Piano de Henrique Oswald e Leopoldo Miguez 

Piano: Braz Velloso  

A produção musical do Brasil no Segundo Reinado (1840-1889) foi muito rica e profícua. Uma importante geração de compositores – estimulados por bolsas de estudos na Europa concedidas pelo imperador Pedro II – realizou grandes obras, muitas delas desconhecidas do público. No concerto, o premiado pianista Braz Velloso interpreta composições inéditas de Leopoldo Miguez (1850-1902) e Henrique Oswald (1852-1931), integrantes de um grupo de talentos profundamente influenciado pelo Romantismo europeu. A apresentação mescla música, informações e comentários sobre a vida e a obra dos grandes mestres e restabelece a importância e a atualidade deles para a história da música brasileira. Velloso promoveu intensa pesquisa sobre os artistas, o que motivou a gravação de dois CDs por um selo internacional e um espetáculo didático. 

Erudito, 60 min 


São Paulo: Dia 18 de Outubro de 2015 às 12 h.
Teatro do SESI - Centro Cultural Ruth Cardoso 
Avenida Paulista, 1343.



Franca: dia 23 de outubro de 2015 às 20 h.
SESI Franca: Centro de Atividades Oswaldo Pastore
Avenida Santa Cruz 2.870
Jardim Centenário 



São José do Rio Preto: dia 24 de outubro de 2015 às 20 h.
SESI de São José do Rio Preto
Centro Cultural de Atividades Jorge Cupral Furtado
Avenida Duque de Caxias 4.666
Vila Elvira


 

domingo, 4 de outubro de 2015

Le Piano Romantique Brésilien


Ça me fera très plaisir de vous revoir et de vous faire partager cette musique.

Crítica Revista Pianiste / Critique revue Pianiste



Crítica Revista Pianiste 
Julho/Agosto de 2015

Por Alexandre Sorel

Obras para piano 
Leopoldo Miguez 
Naxos 9.70199
Henrique Oswald
Naxos 9.70200  

BRAZ VELLOSO (Piano)

É importante ressaltar aqui um músico particularmente sutil e interessante; o pianista brasileiro Braz Velloso, que gravou dois CD’s originais de compositores brasileiros praticamente esquecidos e dos quais ele se torna um comovente defensor.
A música destes compositores nunca tinha sido gravada até então e através de um “beijo na bela adormecida” que este excelente pianista, deu uma nova vida a estas páginas escritas pelos seus compatriotas.
Elas são plenas de sutilezas, de invenções melódicas e de ricas harmonias. A escola romântica brasileira é pouco conhecida hoje em dia.
De fato, mesmo após a proclamação da república do Brasil em 1899 (antes colonizado por Portugal), os estreitos laços culturais entre a Europa e o Brasil restaram. Encontramos as influências da música de Chopin, Debussy ou Fauré (na música de Henrique Oswald) e de Schuman e Liszt (na de Leopoldo Miguez).
Durante a semana de Arte Moderna de 1922, o Brasil estava em busca de uma identidade cultural mais específica. Foi assim que músicos como Ernesto Nazareth e em seguida Villa Lôbos compuseram uma música mais rítmica influenciada pelos ritmos africanos.
No entanto os precursores (Oswald e Miguez) foram músicos muito interessantes.
Braz Velloso interpreta de forma excelente estas peças que ele ressuscita com muita sutileza e um grande domínio. Ele transmite uma verdadeira emoção.
Aqui está um pianista caloroso que temos que ressaltar o trabalho de intérprete de pesquisador e de musicólogo.

Critique Revue Pianiste 
Juillet / Août 2015

Leopoldo Miguez
Naxos 9070199
Henrique Oswald
Naxos 9.70200

BRAZ VELLOSO (Piano)

Il importe de saluer ici un musicien particulièrement fin et attachant, le pianiste brésilien Braz Velloso, qui a gravé deux disques originaux de compositeurs brésiliens inconnus et dont il se fait l’émouvant défenseur. La musique de ces compositeurs n’avait jamais été enregistrée jusqu’alors’ et c’est par une sorte de baiser à  « La Belle au Bois Dormant » que cet excellent pianiste a redonné vie à ces pages écrites par ses compatriotes. Elles sont pleines de subtilité, d’invention mélodique et de riches harmonies. L’école romantique brésilienne est inconnue aujourd’hui. En effet, même après la proclamation de l’indépendance du Brésil en 1889 (auparavant colonisé par le Portugal) des liens culturels étroits demeuraient tissés entre l’Europe  et le Brésil.
Aussi, ces deux compositeurs  furent-ils très influencés par la musique de Chopin, Debussy ou Fauré dont on retrouve les tournures (pour Oswald), ou celle de Schumann ou de Liszt ( pour Miguez ). Cependant à la suite de la grande semaine de l’Art Nouveau de 1922, le Brésil fût en quête d’une identité culturelle plus spécifique. C’est ainsi que des musiciens comme Ernesto Nazareth et, à sa suite Heitor Villa Lobos, dessinèrent un art plus rythmé, s’inspirant de l’art africain. Mais leurs précurseurs étaient eux aussi des musiciens fort attachants.
Braz Velloso joue excellemment ces pièces, qu’il exhume avec beaucoup  de finesse et une belle maîtrise. Il s’en dégage une véritable émotion.
Voilà un pianiste attachant, dont il importe de saluer le beau travail  d’interprète, de chercheur et de musicologue. 

Alexandre Sorel

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